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Sua Vida e Formação

Nascido em 23 de setembro de 1.925, Marcelo Grassmann teve seu primeiro contato com a arte muito cedo na carpintaria de seu pai quando um japonês desenhava para a criançada.

Com 13 anos, Marcelo ingressava no Instituto Profissional em São Paulo onde recebeu formação utilitária de desenho, pintura, ferraria, mecânica, eletricidade entre outras. Conjuntamente a isso teve instruções artísticas e acadêmicas rigidas. Aprendeu a entalhar móveis mas já manifestava a influência com goivas, formões e buris. Aos 16 anos, após visitas a exposições de Cézanne e Van Gogh, sai interessado e intrigado. Quando completou o curso, trabalhou um ano numa marcenaria onde não ganhava nem um salário mínimo. Após deixar o instituto, aos 22 anos, tentou a pintura sem êxito. O desenho era sua verdadeira paixão!

Em 1.943, integrou o “grupo de jovens expressionistas”. Eram quatro rapazes amigos, pesquisadores e praticantes de desenho expressionista. Seus nomes: Ostavio, Andreatini, Sacilotto e ele, Grassmann.

Em 1.946 trabalhou como ilustrador do “Diário de São Paulo”. Depois disso se dedica totalmente à gravura tendo Goeldi com inspirador e sendo praticamente um autodidata.

Com seus conhecimentos de entalhe logo se destaca na gravura em madeira com grande apuro artesanal. Se sustentava gravando em cadernos que ele vendia aos amigos. Sempre teve que “trabalhar para poder trabalhar” e sempre foi feliz assim.

Desistiu da xilogravura quando esta se tornou muito requintada. Caminhou então para o fac-símile e o gráfico começou então a desaparecer. Marcelo partiu para a gravura em metal. Lecionou Henrique Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Ficou fascinado com a amplidão das técnicas e o estímulo que os materiais lhe causaram.

Marcelo fez cursos com artistas já consagrados que se tornaram seus amigos e apreciadores como Goeldi.

Em 1.954 participa do Salão Nacional no Rio de Janeiro. Certa vez ganha como prêmio em um concurso uma viagem de estudos por dois anos na Europa. Volta então casado com Sonya Graesse, uma pintora austríaca.

Começa a fazer sucesso também no exterior. Seus trabalhos figuram em diversos museus e coleções particulares de todo o mundo. Realizou mostras no Japão, Noruega, Nova Délhi, Argel, Buenos Aires, México, Espanha, quase toda a Europa e Nova Iorque onde, em um museu, existe uma sala que leva seu nome.

Em 1.960 nasce Paulo, seu único filho. Já em 1.977 Marcelo recebe o título de cidadão emérito na cidade de São Simão.

Em 3 de março de 1.979, às 10 horas de um bonito sábado Marcelo via a casa onde nasceu ser tombada como patrimônio histórico para que servisse de Centro Cultural. Se tornou então o primeiro artista brasileiro a receber, em vida, esta homenagem.

Em 20 de setembro de 1.980 teve início a primeira Semana Cultural Marcelo Grassmann e a partir de 1.985 suas gravuras dobraram de tamanho e seu tema ficou mais solto.

Em 1.995 comemorou seus 70 anos com o lançamento de um livro e uma exposição intitulados “O Mundo Mágico de Marcelo Grassmann”. Atualmente reside em São Paulo onde possui uma casa simples e um ateliê.

Sua personalidade

Nosso mestre Marcelo Grassmann é autêntico, suave, ouvinte paciente, conversador amável, prestativo, esclarecido, leal, brincalhão e bem informado.

Modesto: Não se define com talentoso e sim como esforçado. Diz que sempre teve dificuldades e o que o ajudou foi o trabalho intensivo.

Muito tímido: Nunca fica à vontade em suas vernissages.

Cauteloso: Quando termina uma obra pensa: “Uma avaliação imediata seria auto-destrutiva”.

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